quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aves apreendidas em São Paulo são trazidas para o Recife

Galos-de-campina. Foto: DAEE/Divulgação
Galos-de-campina. Foto: DAEE/Divulgação
A unidade do Ibama, no Recife, recebeu nesta semana 113 aves que estavam sendo criadas em cativeiro no estado de São Paulo.
Entre as aves existem papas-capim, galos-de-campina, brejais e corrupiões.
Elas foram encaminhadas ao Recife pelo Centro de Recuperação de Animais Silvestre (CRAS) do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
Os animais foram apreendidos pelas polícias ambiental, civil e metropolitana paulistas, que levaram as aves para o CRAS.
Algumas das aves, criadas como bicho de estimação, foram entregues por seus proprietários voluntariamente às polícias.
No Ibama, os bichos estão sob avaliação da equipe técnica, devendo ser devolvidos aos seus habitats à medida que considerados aptos.
Os galos-de-campina, por exemplo, podem ser libertados na caatinga. Eles são animais comuns desse bioma e de matas ralas nordestinas.
Fonte: meio ambiente

Igreja é multada por crime ambiental


jmjCom o fim da Jornada Mundial da Juventude, a Igreja Católica avalia os resultados do evento. A maioria soa como positivo para a instituição religiosa.
Mas a Igreja, ou melhor, uma de suas paróquias no estado do Rio de Janeiro, terá que corrigir, em tempos de um papa com nome do patrono da ecologia, São Francisco, o que fez contra o meio ambiente.
A Paróquia de São Sebastião de Itaipu, em Niterói, foi autuada e multada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por derrubar 334 árvores e suprimir uma área de restinga da Praia de Itaipu sem o aval da prefeitura.
Por isso, a paróquia recebeu multa de R$ 10 mil e terá que replantar as árvores e recuperar a restinga até o dia 16 de setembro. A paróquia assumiu o compromisso de fazer o replantio das áreas.
As árvores por não serem centenárias e não estarem entre as espécies da Mata Atlântica, bioma preponderante na região, poderiam até ser derrubadas, mas desde que se tivesse a autorização do governo municipal.
O crime ambiental ocorreu para que no lugar devastado fosse celebrada uma missa campal durante a Jornada Mundial da Juventude.
Fonte: meio ambiente

Carros são responsáveis por 90% da poluição do ar nas cidades

A poluição do ar é uma das grandes causadoras de mortes no mundo.
O pesquisador Carlos Dora, da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que dois milhões de pessoas morrem por causa desse tipo de poluição.
Crédito: Laerte Silvino/DP
Crédito: Laerte Silvino/DP
Carlos chegou ao número ao cruzar dados de 300 pesquisas sobre saúde, mobilidade, planejamento e gestão pública.
“A poluição do ar é um problema muito greve nas grandes cidades, e o carro é o principal responsável por isso”, disse o estudioso. Ele coordena o Departamento de Saúde e Meio Ambiente da OMS.
A pesquisa mostra que 68% dos poluentes do ar são oriundos dos carros.
O percentual de poluentes gerados pelos automóveis sobe se consideradas apenas as áreas urbanas. Nesse caso, alcança 90%.
Preocupante é que a frota continua crescendo no mundo, enquanto os investimentos na produção de combustíveis limpos não seguem no mesmo ritmo.
Com informações de Tânia Passos, repórter do Diario de Pernambuco

Ministério Público não desiste. E agora quer audiência pública sobre ataques de tubarão no Recife

Praia em Brasília Teimosa está entre as com registro de incidentes. Foto: Cecilia de Sa Pereira/DP/D.A Press
Praia em Brasília Teimosa está entre os lugares com registro de incidentes. Foto: Cecilia de Sa Pereira/DP/D.A Press
Mesmo com a negativa do estado de não proibir o banho em áreas com risco de ataque de tubarão, o Ministério Público de Pernambuco não se deu por vencido.
O promotor de Meio Ambiente da Capital, Ricardo Coelho, anunciou hoje que convocará audiência pública para discutir o problema dos ataques no Recife.
Na audiência, pretende-se reunir representantes dos vários segmentos da sociedade, como universidades, poder público municipal e estadual.
A proposta amadureceu após o promotor ouvir Fábio Hazin, ex-presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).
A audiência, segundo Ricardo Coelho, deve acontecer em 30 dias.
Na segunda-feira, ele pretende ouvir a presidente do Cemit, Rosângela Lessa.
Outra proposta que está sendo avaliada pelo promotor é a realização, na capital pernambucana, de um seminário internacional a respeito do tema.
A previsão da promotoria é reunir, dentro de 90 dias, estudiosos brasileiros e de outros países com ataques de tubarão, como África do Sul e Austrália.
O objetivo do Ministério Público é colher informações de especialistas para fundamentar a abertura de uma ação civil pública contra o governo do estado.
Algumas propostas foram apresentadas pelos estudiosos ao promotor.
Entre as sugestões, a necessidade de pesquisas, a instalação de telas de proteção e a proibição de banho de mar em áreas perigosas.
FONTE; meio ambiente & sustentabilidade