terça-feira, 26 de julho de 2011

Cinzas de vulcão voltam a atrapalhar tráfego aéreo na Argentina

As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram a atrapalhar o tráfego aéreo na Argentina e trouxeram problemas para passageiros dos aeroportos Jorge Newbery (Aeroparque) e Ezeiza, em Buenos Aires.
De acordo com informações do jornal argentino Clarín, as empresas Aerolíneas Argentinas, sua subsidiária Austral e a chilena LAN suspenderam todos os voos partindo de Buenos Aires na tarde desta terça-feira. As companhias aéreas pedem que os passageiros consultem a situação dos voos nos sites www.aerolineas.com ou www.lan.com. As cinzas do Puyehue cobrem o espaço aéreo do terminal portenho, onde a visibilidade está reduzida.
Passageiros da LAN que previam chegar a Buenos Aires provenientes de São Paulo tiveram de voltar para casa devido ao fechamento dos aeroportos na capital argentina. Através de um comunicado, a LAN informou que “resolveu não operar seus voos programas no Aeroparque até que as condições sejam favoráveis”.
Brasileiros
No Aeroparque, dezenas de brasileiros sofreram com os cancelamentos de voos das empresas LAN e Aerolíneas Argentinas durante todo o dia. “Estou há mais de cinco horas aqui e o pior é que a empresa não sabe o que vai fazer com a gente”, reclamou ao iG Antônio Nakamoto, que tentava voltar para São Paulo em um voo da LAN.
A empresa aérea divulgou uma nota aos clientes afirmando que “foi constatada a presença de cinzas vulcânicas no espaço aéreo de Buenos Aires emanadas da erupção do vulcão Puyehue, localizado no território chileno, que foram deslocadas para o território argentino como consequência dos ventos provenientes do sul do país”.
Os passageiros tiveram de remarcar suas viagens para os próximos dias. “Hoje (terça-feira) não haverá voos saindo daqui”, informou uma funcionária da LAN aos clientes da empresa no Aeroparque. “Como é um problema meteorológico, não haverá pagamento de hotel aos clientes”, completou, para a indignação dos passageiros, que tiveram de arcar com os custos de um hotel na Argentina até conseguirem retornar ao Brasil.

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No sul da Argentina, o Aeroporto de Bariloche ainda tenta normalizar suas atividades, apesar de ter recebido em 18 de julho o primeiro voo desde a erupção do vulcão chileno. O terminal registrou nesta terça-feira cancelamento da maior parte de suas decolagens previstas.
De acordo com o Clarín, as previsões não são alentadoras. A Aeroportos Argentina 2000, responsável pelos terminais aéreos do país, explicou em comunicado que a situação continuará anormal nesta terça-feira a não ser que a rota dos ventos mude e disperse a nuvem de cinzas.
Nova cratera
No início de julho, uma nova cratera foi detectada no complexo vulcânico de Puyehue, segundo imagens divulgadas pelo satélite Spot 4. As fotografias mostram que, em 25 de junho, existia uma nova cratera no maciço vulcânico, situado a 950 quilômetros ao sul de Santiago, cujas cinzas chegaram a atrapalhar o tráfego aéreo de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Brasil, Nova Zelândia e Austrália. Os satélites Spot 1 e Spot 4, construídos pela empresa Astrium para a Agência Espacial Francesa, estiveram a cargo do monitoramento da erupção do vulcão e, particularmente, do movimento das cinzas.
O Puyehue se estende ao longo de 15 quilômetros entre as regiões chilenas de Los Lagos e Los Ríos, na Cordilheira dos Andes. Sua coluna de cinzas chegou a alcançar até 12 quilômetros de altura e deu a volta ao mundo.
Veja imagens dos transtornos causados pelo vulcão Puyehue:


<span>Aviões da Austral, subsidiária da Aerolíneas Argentinas, estacionado no Aeroparque, em Buenos Aires (1º/7)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Residentes observam nuvem de cinzas expelidas do vulcão Puyehue em Rininahue, perto Lago Ranco, ao sul de Santiago, Chile (06/05)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Raios são visto ao redor da nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no Chile (06/05)</span> - <strong>Foto: Reuters</strong> <span>Nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no sul do Chile (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Nuvem de cinzas, com altura estimada em 10 km de altura, é vista sobre vulcão Puyehue, no Chile (05/06)</span> - <strong>Foto: Reuters</strong> <span>Relâmpagos são vistos sobre o vulcão Puyehue, a mais de 500 quilômetros ao sul de Santiago, no Chile (05/06)</span> - <strong>Foto: AP Photo/Francisco Negroni, AgenciaUno</strong> <span>Cinzas do vulcão Puyehue caíram na noite de sábado em Bariloche (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Camada de cinzas cobre a cidade turística de Bariloche, na Argentina, neste domingo (05/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Tratores removem as cinzas das ruas de Bariloche (05/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Carro fica completamente coberto pelas cinzas do vulcão, em Bariloche (05/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Gramado do campo de golfe do hotel Llao Llao, em Bariloche, muda de verde para cinza (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Homem lava a casa para limpá-la das cinzas do vulcão (Bariloche, Argentina) (05/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Fumaça do vulcão vista do vilarejo de Rininahue, do lado argentino da Cordilheira dos Andes (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Cinzas cobrem as ruas da cidade de Trelew, na Argentina (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Helicóptero militar sobrevoa área próxima às cinzas do vulcão (05/06)</span> - <strong>Foto: AFP </strong> <span>Cinzas invadiram a cidade de Bariloche (05/06)</span> - <strong>Foto: Reuters</strong> <span>Tratores trabalham para limpar as cinzas de um resort em Bariloche (05/06)</span> - <strong>Foto: Reuters</strong> <span>Funcionários do Aeroporto de San Carlos de Bariloche limpam cinzas de vulcão chileno (20/6)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Boeing 747 da Qantas decola do Aeroporto Internacional de Sydney (22/6)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Passageiros passam por monitor de partidas no Aeroporto de Sydney, Austrália (21/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Voluntários varrem grossa camada de cinzas vulcânicas expelidas por vulcão chileno em Bariloche (20/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Painel no aeroporto de Perth, Autrália, mostra cancelamentos de voos da Qantas provocados por cinzas de vulcão chileno Puyehue (15/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Garota dorme no aeroporto de Jorge Newbery, em Buenos Aires, onde voos foram cancelados por causa de nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, do Chile (14/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Passageiros dormem no chão do Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires (14/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Cancelamentos de voos prejudicam passageiros que esperam embarque no Aeroporto de Cumbica, São Paulo (13/06)</span> - <strong>Foto: AE</strong> <span>Milhares de viajantes com voos atrasados são vistos no aeroporto de Melbourne Tullamarine, Austrália (13/06)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Monte Taranaki, na Nova Zelândia, tem um brilho quente sobre a neve enquanto uma nuvem de cinzas de um vulcão chilena passa pelo Pacífico (12/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Raios são vistos sobre o vulcão Puyehue-Cordon Caulle, no Chile (12/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Painel mostra cancelamentos no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), nesta sexta-feira (10/06)</span> - <strong>Foto: AE</strong> <span>Movimento de passageiros no Aeroporto de Cumbica, onde diversos voos foram cancelados por causa da chegada da nuvem de cinzas do vulcão chileno ao sul do Brasil (10/06)</span> - <strong>Foto: AE</strong> <span>Passageiros tentam embarcar no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, Argentina (10/6/2011)</span> - <strong>Foto: AFP</strong> <span>Policiais observam o rio Nilahue cuja temperatura chegou a 45º graus depois da erupção do vulcão Puyehue no Chile (09/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Passageiros esperam em aeroporto Jorge Newbery, de Buenos Aires, onde os voos foram cancelados ou atrasados por nuvem de cinzas de vulcão do Chile (10/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Mulheres descansam no aeroporto Jorge Newbery, de Buenos Aires, onde os voos foram cancelados ou atrasados por nuvem de cinzas de vulcão do Chile (10/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Sol é visto ao amanhecer em Buenos Aires, onde nuvem de cinzas de vulcão do Chile fez aeroportos cancelarem voos</span> - <strong>Foto: EFE</strong> <span>Aviões sujo de cinzas vulcânicas é visto no aeroporto de San Carlos de Bariloche, no sul da Argentina (07/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Imagem de satélite mostra expansão das cinzas do vulcão no sul do Chile (06/06)</span> - <strong>Foto: Reuters</strong> <span>Turista francesa espera no aeroporto de Jorge Newbery, em Buenos Aires, depois de ter seu voo para o Uruguai cancelado (07/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Turistas brasileiros Vanessa e Lucas Bremm esperam em aeroporto de Buenos Aires depois de voo ter sido cancelado (07/06)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Imagens do satélite Spot 4 erupção do vulcão Puyehue (29/6)</span> - <strong>Foto: AFP/ Astrium Services / Spot Images</strong>
Nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no sul do Chile (05/06) - Foto: AFP

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